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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Hubble celebra o 25º aniversário com uma imagem espetacular

Esta fascinante imagem celebra o vigésimo quinto ano do Hubble em órbita, um quarto de um século de descobertas e imagens impressionantes. Créditos: © NASA, ESA, Hubble Heritage Team (STScI/AURA), A. Nota (ESA/STScI) & Westerlund 2 Science Team
 Um manto de estrelas jovens, no qual assemelham-se a brilhantes fogos de artifício nesta fascinante imagem que celebra o vigésimo quinto aniversário do Telescópio Espacial Hubble. Com um quarto de um século de exploração do Sistema Solar e além, desde seu lançamento em 24 de abril de 1990 a bordo do ônibus espacial Discovery, “o Hubble transformou completamente nossa visão do Universo, revelando a verdadeira beleza e a riqueza do cosmo”, disse John Grunsfeld, astronauta e administrador adjunto do Science Mission Directorate da NASA.

 “Esta visão dos estrelados fogos de artifícios e gases incandescentes é uma imagem apropriada para a celebração dos 25 anos de ciência do incrível Hubble”. A peça central espumante dos fogos de artifício é um enorme aglomerado com cerca de 3 mil estrelas chamado Westerlund 2, nomeado pelo o astrônomo sueco Bengt Westerlund no qual descobriu o agrupamento na década de 1960.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Estrelas em colisão explicam explosão enigmática do século 17

Este mapa com a posição (marcada em vermelho) da nova que apareceu no ano 1670 foi criado pelo famoso astrônomo Hevelius e foi publicado pela Sociedade Real da Inglaterra, na sua revista Philosophical Transactions. Crédito: © Royal Society
 Dados recentes obtidos com o APEX (Atacama Pathfinder EXperiment) e outros telescópios revelaram a estrela que os astrônomos europeus observaram no céu em 1670, não era uma nova, mas sim um tipo raro e violento de colisão estelar.

 A explosão foi suficientemente espetacular para ser observada a olho nu durante sua primeira fase, mas os traços que deixou eram tão tênues que foi necessário realizar análises muito detalhadas com telescópios submilimétricos, cerca de 340 anos depois.

 Os resultados foram publicados online hoje (23) na revista Nature. Alguns dos maiores astrônomos do século 17, incluindo Johannes Hevelius — o pai da cartografia lunar — e Giovanni Cassini, documentaram detalhadamente o aparecimento de uma nova estrela no céu em 1670.

domingo, 15 de março de 2015

Observações sugerem um oceano subterrâneo em Ganímedes

Esta é uma concepção artística da lua Ganímedes que orbita o gigante planeta Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble observou auroras que são controladas por um campo magnético do satélite natural. Duas auroras ovais podem ser observadas em latitudes norte e sul. O Hubble mediu ligeiros turnos nas auroras devido à influência do imenso campo de Júpiter. Esta atividade permite uma sondagem do interior da lua. A presença de um oceano salgado sob a crosta de gelo da lua, reduz o deslocamento das auroras medidas pelo telescópio. Como na Terra, as auroras de Ganímedes são produzidas por partículas energéticas carregadas. Créditos: © NASA, ESA, G. Bacon (Space Telescope Science Institute - STScI) & J. Saur (Universidade de Colônia)
 O Telescópio Espacial Hubble encontrou a melhor evidência até o momento de que exista um oceano de água salgada em Ganímedes, a maior lua de Júpiter. Acredita-se que o oceano subterrâneo tenha mais água do que na superfície do nosso planeta. A identificação da água líquida é algo crucial na pesquisa por mundos habitáveis além da Terra, e a busca pela vida como a conhecemos.

 “Esta descoberta é um marco importante, destacando o que o Hubble pode realizar”, disse John Grunsfeld, administrador assistente do Science Mission Directorate na sede da NASA, em Washington D.C, nos Estados Unidos.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Uma ostentação de novas estrelas

Esta imagem, obtida pela OmegaCAM montada no VLT Survey Telescope, no Observatório do Paranal, demostra uma parte da associação estelar OB1 do Altar. No centro da imagem está o jovem aglomerado aberto NGC 6193, e à sua direita, observamos a nebulosa de emissão NGC 6188, iluminada pela radiação ionizante emitida pelas estrelas brilhantes mais próximas. Crédito: © ESO
 Esta paisagem extraordinária na Constelação do Altar contém um tesouro de objetos celestes. Aglomerados estelares, nebulosas de emissão e regiões de ativa formação estelar são apenas alguns dos objetos mais ricos observados nesta região, que situa-se a cerca de 4 mil anos-luz de distância da Terra.

 Esta bela imagem apresenta-nos a visão mais detalhada até o momento desta parte do céu, obtida pelo VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal, no Chile. No centro da imagem encontra-se o aglomerado estelar aberto NGC 6193, que contém cerca de trinta brilhantes estrelas e forma o centro da associação OB1 do Altar.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Astrônomos brasileiros descobriram dois aglomerados estelares distantes do disco galáctico

O aglomerado estelar Camargo 438. Crédito: © D. Camargo/NASA/WISE
 Astrônomos brasileiros utilizando dados do WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) descobriram dois aglomerados de formação estelar na borda mais distante da Via Láctea.

 A nossa galáxia possui uma forma espiral barrada, isto quer dizer que ela tem braços estelares, gás e poeira, circulando uma barra central. Observada de lado, a Via Láctea aparenta-se relativamente plana, com a maior parte do seu material em um disco e nas regiões centrais.

 As estrelas da nossa galáxia formam-se dentro de massivos e densos aglomerados de gás, chamadas de nuvens moleculares gigantes, que estão localizadas principalmente na parte mais interna do disco galáctico. Com muitos desses aglomerados em uma única nuvem molecular, a maior parte das estrelas nascem próximas umas das outras.

domingo, 8 de março de 2015

Marte: O planeta que perdeu um oceano de água

Estas concepções artísticas mostram como Marte poderia ter sido há quatro bilhões de anos. O jovem planeta poderia ter tido água suficiente para cobrir toda a sua superfície com uma camada líquida cerca de 140 metros de profundidade, mas o mais provável é que o líquido tenha se juntado para formar um oceano que ocuparia quase metade do hemisfério norte de Marte, onde algumas zonas teriam atingido uma profundidade maior do que 1,6 quilômetros. Crédito: © ESO/M. Kornmesser
 Um oceano primitivo em Marte continha mais água do que o Oceano Ártico na Terra, e cobria uma maior porção da superfície do planeta do que a coberta pelo Oceano Atlântico, de acordo com novos resultados publicados.

 Uma equipe internacional de cientistas utilizou o Very Large Telescope do ESO, assim como instrumentos do Observatório W. M. Keck e do Infrared Telescope Facility da NASA, para monitorar a atmosfera do planeta e mapear as propriedades da água em diversas regiões da atmosfera de Marte durante um período de seis anos.